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Cobrança de portagens na Autoestrada A22

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Autoestrada para o Aeroporto de Faro
21 de dezembro de 2011

Cobrança de portagens na Autoestrada A22

Em Algarve, os utilizadores da Via do Infante (A22) passaram a ser cobrados por novas portagens instaladas na autoestrada desde o dia 8 de dezembro deste ano. A decisão do governo contrariou empresários do Algarve e o NERA (Associação Empresarial da Região do Algarve), que consideram um impacto extremamente negativo para a economia e as empresas da região.

Poucas horas antes do início da cobrança pela utilização da estrada, iniciou-se um movimento anti-portagens na entrada de Faro, junto ao Centro Comercial Fórum Algarve. A ação de protesto de “Luto pelo Algarve” representou a “morte do Algarve” e o agravamento do desenvolvimento econômico e social da região. Apesar da manifestação, utilizadores da classe 1 continuam sendo obrigados a pagar € 11,60 por trajecto na A22 (percurso entre Lagos e Castro Marim), podendo chegar a gastar mais de € 500 por mês, caso necessitem utilizar o serviço diariamente. Há isenções e descontos que podem amenizar esta situação, mas o governo já anunciou que este sistema será suspenso no segundo semestre de 2012.

Reflexo da insatisfação dos moradores da região, três actos de vandalismo já foram registrados em menos de uma semana nas proximidades da via. Na madrugada da segunda-feira, dia 12, um pórtico de cobrança de portagens na A2, junto ao nó de Boliqueime, foi baleado e uma informatizada estrutura de apoio foi incendiada. Na noite do dia seguinte, um funcionário da concessionária Euroscut foi ferido a tiro após ataque ao pórtico da via. O episódio mais recente ocorreu na madrugada de sábado, dia 17, quando caixas da linha de fibra ótica, junto à saída de Boliqueime, foram incendiadas.

Uma moção para suspensão de portagens na Via do Infante, apresentada pelo movimento chamado “Com Faro no Coração”, foi aprovada por Faro. Os integrantes do movimento alegam que a crise e o desemprego vão agravar-se no Algarve – famoso pelo turismo – e que trabalhadores e empresários que têm que se deslocar entre concelhos na sua atividade normal serão prejudicados. Com os preços estabelecidos, os condutores não poderão passar pela Via do Infante e serão obrigados a utilizar a demorada EN125, que nunca será alternativa. A Via do Infante é uma estrada indispensável para a rotina do dia-a-dia da população que vive em Algarve. A população sente-se injustiçada por lhe tirarem o direito a uma estrada que foi praticamente toda paga com dinheiro comunitário.

Referência: Jornal do Algarve, adaptado por Alessandra Luna. Publicações: 07/12/11; 13/12/11 e 14/12/2011
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